sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pesquisa da Unidade Escolar Cândido Moreira Soares

A escola está situada no bairro Marajó, próximo ao centro da cidade. É um bairro tipicamente rural, com estrada sem calçamento, quase sem comércio e sem indústrias.
As famílias são na maioria de baixa renda e o único equipamento social do bairro é a escola. A escolaridade do entorno é bem baixa, inclusive possui várias pessoas semi-analfabetas.
A escola tem recebido a Revista Nova Escola e bimestral há um encontro de formação na SMEC. Por estarmos numa realidade de turma multisseriada raramente conseguimos deixar a U.E. (Unidade Escolar) para participarmos de eventos pedagógicos, embora este é um grande desejo de toda a equipe.
O prédio da escola é muito bem conservado, mas a área externa é muito pequena, limitando as atividades psicomotoras e de recreação. Não há sala de professores, e a biblioteca se limita em uma estante. Não há adaptações para portadores de necessidades especiais.
Soubemos da existência de farto material pedagógico (jogos e materias de apoio), mas na atualidade isso está extremamente defasado. Jogos incompletos, faltando peças e inclusive alguns não existem mais na escola. 
Temos laboratório de informática que muito nos tem auxiliado no desenvolvimento das práticas docentes. Mas não temos filmadoras, retroprojetor, data show, maquina fotográficas, etc.
A escola tem um bom relacionamento com a comunidade e constantemente realizamos encontros para debates e conversas sobre nossas necessidades. A troca é aberta e, na medida do possível, procuramos caminhar em consonância com o bem estar de todos. 
O PPP é alvo do interesse da gestão atual e todas as prerrogativas previstas são de respeitadas, tais como: eleição do Conselho Escolar, efetiva participação da comunidade e construção coletiva das atribuições de cada papel exercido.
A escola tem procurado estender um olhar abrangente sobre cada aluno, entendendo as diferenças e a pluralidade social como fato deve ser trabalhada. A autonomia financeira, porém, é dificultada pela realidade social e econômica na qual estamos inseridos e por não termos nenhuma fonte de renda considerável (sem ex. cantina substancial).
Os professores têm plena participação no processo educativo e a coordenação respeita o nosso olhar e nosso entendimento do contexto. O corpo docente se esmera em fazer atividades significativas que estimulam o discente.
As relações são harmoniosas e de respeito em qualquer âmbito, porém temos casos bastante complicados que necessitam de suporte de outros profissionais das áreas diversas.
As dificuldades pedagógicas e os resultados das avaliações são trabalhadas com atividades diversas e diferenciadas, para que o que não foi entendido venha ser sanado.
O livro didático é usado constantemente de acordo com a orientação da SMEC e toda equipe escolar é colaborativa no crescimento dos alunos. 
As notas dos alunos são distribuídas em vários instrumentos de avaliação (teste, projeto, prova. conceito, trabalho,...) de acordo com a necessidade do momento pedagógico da turma.
O processo educacional é entendido num âmbito Lato Sensu, respeitando a realidade local e geral, buscando mecanismos que adequem às exigências externas e internas.
Como ainda estamos no "início" deste ano escolar (2011), entendemos que muitos ganhos ainda estão por vir e a avaliação é algo global e imparcial, observando todos os crescimentos obtidos. 
A dificuldade maior é com a leitura e escrita, também com a participação familiar no acompanhamento de tais dificuldades.

       E. M. Cândido Moreira Soares.

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